Amamentação: dicas essenciais para mães e bebês
- Dra. Camila Lopes
- 1 de set.
- 3 min de leitura
A amamentação é um dos momentos mais importantes da vida do bebê, e também da mãe. Como pediatra e neonatologista em São Paulo, acompanho diariamente famílias que chegam cheias de dúvidas sobre esse processo.
Quero te tranquilizar: amamentar é natural, mas nem sempre é fácil. Isso não significa que você esteja fazendo algo errado, significa apenas que esse é um aprendizado para você e para o bebê.

Por que a amamentação é tão importante?
O leite materno é um alimento completo e insubstituível, capaz de oferecer tudo o que o bebê precisa nos primeiros meses de vida. Entre os principais benefícios:
Fortalece o sistema imunológico, ajudando a prevenir infecções.
Favorece o desenvolvimento cognitivo e emocional, apoiando aprendizado e vínculo afetivo.
Reduz o risco de doenças futuras, como obesidade e diabetes infantil.
E não é só para o bebê: para a mãe, a amamentação auxilia na recuperação pós-parto e diminui o risco de câncer de mama e ovário.
Posições que ajudam no início
A pega correta é essencial para evitar dor e fissuras. Algumas posições que podem facilitar esse momento:
Berço tradicional: mãe sentada, bebê de frente para o peito.
Deitada: ótima após cesárea ou quando a mãe precisa descansar.
Football hold: muito usada para prematuros ou mães com seios maiores.
Se estiver difícil encontrar a posição mais confortável, respire fundo: isso é comum e faz parte do processo de adaptação.
Quantas vezes o bebê deve mamar?
Nos primeiros meses, o bebê costuma mamar de 8 a 12 vezes ao dia. Mais importante do que contar horas é observar os sinais: sucção eficaz, bebê relaxado e sono tranquilo após a mamada.
Laserterapia como aliada na amamentação
Muitas mães desistem de amamentar por causa da dor, fissuras nos mamilos ou inflamações. A laserterapia de baixa intensidade tem sido cada vez mais usada para ajudar nesses casos.
Ela pode:
Acelerar a cicatrização.
Reduzir inflamações.
Aliviar a dor, permitindo que a mãe continue amamentando com mais conforto.
É um recurso seguro e indolor, que pode fazer toda a diferença no início da jornada da amamentação.
E quando a mãe não pode amamentar?
Existem situações em que a amamentação não é possível — por questões médicas, produção insuficiente de leite ou até pela escolha da mãe. Nesses casos, a fórmula infantil é uma alternativa segura, desenvolvida para oferecer os nutrientes necessários para o crescimento saudável.
O mais importante é que essa escolha seja acompanhada pelo pediatra, garantindo que o bebê receba exatamente o que precisa para se desenvolver bem.
E os bebês prematuros?
Para prematuros, pode ser necessário complementar a amamentação com fórmulas ou usar a bombinha para estimular a produção de leite. Cada caso deve ser acompanhado de perto, já que esses bebês precisam de uma atenção especial no ganho de peso e no fortalecimento da imunidade.
Dicas práticas para as mães
Hidrate-se bem e mantenha uma alimentação equilibrada.
Escolha um ambiente calmo e confortável para amamentar.
Busque apoio: familiares, grupos de mães e, claro, acompanhamento médico podem tornar essa fase mais leve.
Conclusão
A amamentação é uma jornada única, cheia de descobertas e aprendizados. Seja com o leite materno, com a fórmula infantil ou com o apoio de terapias complementares como a laserterapia, o mais importante é garantir o bem-estar da mãe e a saúde do bebê.
Com acolhimento, informação e acompanhamento adequado, esse momento pode se transformar em uma experiência mais leve e prazerosa para toda a família.
Dra. Camila Lopes Pediatra e Neonatologista C͏R͏M͏ 2͏0͏7͏1͏8͏6͏ S͏P͏ | RQE 118209 | RQE 118291
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